Que olhos devemos ter? De jabuticaba, belos e suaves? Ou, na visão de Machado de Assis, de ressaca, “como a vaga que se retira da praia”? De seca pimenteira jamais, sem esquecer que inveja é o pior de todos os pecados capitais. Talvez olhos de lince, saber contemplar a manhã, a tarde, a noite e distinguir entre as sombras os fantasmas que espreitam na esquina. Melhor é ter olhos vivos, alertas, prestar dupla atenção, não se deixar iludir com acenos fantasiosos.

Siga em frente, olhos abertos, e tenha uma ótima semana, a última de maio.