As folhas do calendário se desprendem como se levadas pelo vento. Voam, deixam rastros de dias, semanas, meses. Amarelecidas, conduzem presente e futuro ao misterioso mundo do passado.
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A lei dos tempos é implacável. Muda crenças e costumes, contempla conquistas e descobertas. Não perdoa quem se acomoda e adormece.
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Com olhos vedados, a deusa justiça é prisioneira de sua própria incapacidade de enxergar as injustiças.
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Brincar de misturar cores, fixar os olhos no azul que nos cobre, na delicadeza de suas variações, abraçar o verde que nos rodeia, acenar para o cinza do concreto.
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A noite esconde as grutas da esquina, de onde saem os que se encantam com as estrelas, com o luar que convidam para o amor, os que se maravilham com o sabor da existência.
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A dança é um prolongamento da música. O ser humano foi criado para dançar a beleza do universo. Na natureza, tudo que é belo dança. É fácil sentir a coreografia das ondas e das árvores, das aves e dos peixes.
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Desenho paisagens com flocos de nuvens, construo palácios com a brisa que acaricia as árvores. As mãos da aventura riscam as linhas do futuro.
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Noite, dia, dia, noite. As sombras fazem parte da vida. Não tema a escuridão, acenda uma luz e prossiga a caminhada.
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A noite tem muitas luas, escolha uma, o futuro não espera.
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A educação é o alicerce da sociedade, o passaporte para atravessar as fronteiras do desenvolvimento. Sem uma boa base as colunas desabam, o prédio da civilização se transforma em ruínas.
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Viajo com olhos atentos, enxergo a magia do céu azulado e busco decifrar os desenhos abstratos das nuvens. Por que não se podem ler as mensagens das nuvens?
1 comentários:
Olá Guido
Recentemente obtive o seu livro Fora de òrbita e achei fantástico os contos nele contidos. Gostaria de obter permissão sua para divulgar alguns deles em meu blog. Por isso, convido-o a conhece-lo http://singrandohorizontes.blogspot.com. Fico no aguardo de um e-mail vosso.
Meus parabéns pelo seu trabalho
José Feldman
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